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terça-feira, 26 de outubro de 2010

... e o passado?

Tenho falado abertamente que podemos prever o futuro baseado no passado e no presente, mas tenho que deixar claro uma coisa, que possa te ajudar a prever é a mesma que talvez possa provar o contrário, por exemplo ambas conclusões podem vir da mesma questão:

Se você sobreviver até amanhã.

  • então você é imortal
  • ou que está mais próximo de sua morte
Ambas conclusões vêem dos mesmo dados, isto pode gerar um certo tipo de engano e existem diversos níveis de liberdade no entendimento de eventos passados.

O que projetamos do passado nem sempre ou melhor na maioria das vezes não se trata de um modelo linear, essa é uma maneira da qual nós seres humanos nos acostumamos a olhar por uma série de eventos e assim podemos deixar dados relevantes de fora e nos perdermos neste modelo.


Generalizar o modelo linear é a forma mais fácil para se prever o futuro, você acompanha um certo crescimento linear por exemplo e logo supõe que tem dados suficientes para fazer uma previsão, a idéia é sempre tentar encaixar na tendência mas aí mora o grande perigo por que você pode não estar trabalhando em um modelo linear, mas sim um modelo com curvas e neste caso suas previsões lineares perderão valor.


De certa forma prever é da natureza humana, umas o fazem por dinheiro, outras porque é o seu trabalho  e a grande maioria porque faz parte de nossa natureza.

Filosofo chamado Daniel Dennett lançou a seguinte idéia: qual é o uso mais poderoso de nosso cérebro? Precisamente a capacidade de projetar conjecturas futuras.

O intuito aqui com este simples post é descrever um processo de nossa natureza de generalizar para o mais simples e que somos tentados a fazer previsões porque gostamos de certa forma disto, mas existem alguns cuidados especiais em prever o futuro, até porque não existe absolutamente nada com 100% de certeza, até a morte já está sendo questionada!, derivações futuras baseadas no passado são infinitas.

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